Os principais riscos nos investimentos

06/01/2021

Os principais riscos nos investimentos

riscos nos investimentos

Ao realizar um investimento, um dos principais pontos a serem observados é o tipo de risco ao qual o investimento escolhido está sujeito. Por definição, risco é o grau de incerteza relacionado à rentabilidade de um investimento, ou seja, significa a chance de o investimento dar um retorno diferente do esperado. No conteúdo de hoje, abordaremos os principais tipos de riscos e falaremos um pouco sobre como se proteger deles.

 

1. Riscos nos investimentos: risco de mercado

Um dos principais riscos atrelados aos investimentos é o risco de mercado, decorrente das oscilações nos preços dos ativos. Por exemplo, se o preço de uma ação apresenta fortes variações, diz se que ela possui um alto risco de mercado. Caso contrário, se as variações são menores, pode-se afirmar que ela possui um baixo risco de mercado.

O risco de mercado pode, ainda, ser separado em dois tipos:

  • risco sistemático
  • risco não sistemático

 

Risco sistemático

O risco sistemático é aquele que afeta o preço de todos os ativos, e não há nada que o investidor possa fazer para diminuir a sua exposição a esse risco. Crises políticas, econômicas, guerras e desastres naturais são exemplos de riscos sistemáticos.

 

Risco não sistemático

Já o risco não sistemático, é o risco que envolve somente uma empresa ou um setor da economia. Como exemplo, podemos citar a operação Lava Jato que deflagrou um dos maiores esquemas de corrupção da história: o esquema envolvendo a Petrobras. Com essa investigação, a Petrobras teve uma forte perda de valor de mercado – uma vez que as ações da companhia passaram de R$ 23,36 para R$ 4,41.

Um jeito simples de o investidor se proteger do risco não sistemático é através da diversificação. Ele pode colocar seu patrimônio em diversas ações, de diversos segmentos diferentes. No caso acima, espera-se que um investidor que diversificou seu patrimônio tenha apresentado perdas inferiores a um investidor que alocou todo o seu dinheiro em ações da Petrobrás. Quanto maior for a quantidade de empresas na carteira, maior será sua diversificação e menor será a exposição ao risco não sistemático.

 

2. Riscos nos investimentos: risco de liquidez

Além do risco de mercado, outro risco importante é o risco de liquidez. Ele acontece quando o investidor tem dificuldade de vender um determinado ativo pelo preço justo e no momento desejado. A aplicação em imóveis é um exemplo de investimento com alto risco de liquidez.

Para reduzir o risco de liquidez é necessário conhecer bem os detalhes do seu investimento, além de definir o prazo (curto, médio e longo) de seus objetivos. Uma boa alocação consiste em colocar produtos com maior liquidez para formar a sua reserva e seu caixa, enquanto a alocação de ativos para objetivos de longo prazo podem ser beneficiar do maior retorno dos ativos de menor liquidez.

 

3. Riscos nos investimentos: risco de crédito

O risco de crédito (inadimplência), por sua vez, é um risco mais atrelado aos investimentos de renda fixa. Ele é definido como a possibilidade de o emissor não honrar com o pagamento aos investidores. É um risco diretamente ligado ao perfil das instituições. Por exemplo, nos títulos públicos seria o risco de o governo não cumprir com a promessa de pagamento, enquanto que no caso das debêntures, seria o risco da empresa que emitiu o título não honrar com a dívida.

Para amenizar o risco de crédito, o mais importante é observar a qualidade do emissor, buscando informações sobre a instituição na qual se está investindo. Diversas empresas são especializadas nessas avaliações de risco.

 

4. Riscos nos investimentos: risco de contraparte

Por fim, existe o risco de contraparte, que é o risco de uma das partes não cumprir o que foi acordado. Por exemplo, existe o risco de um investidor comprar um título e o outro não o entregar. Embora ainda seja um risco existente, é um risco mitigado atualmente em função das clearings (Câmaras de Compensação) – instituições que registram as transações zerando o risco de contraparte.

Agora que você já conhece alguns dos riscos atrelados aos investimentos, é importante entender que, muitas vezes, a minimização dos riscos é uma tarefa difícil para o investidor realizar sozinho. Por isso, investir em diferentes fundos de investimentos pode ser uma alternativa, já que esses fundos contam com gestores especializados para realizar a melhor alocação de ativos e diminuir riscos. Caso você queira conhecer mais dos nossos fundos, clique aqui.

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