Como montar um portfólio de investimentos

03/02/2021

Como montar um portfólio de investimentos

Para aqueles que possuem recursos excedentes, os investimentos surgem como uma maneira possível de rentabilizar seus recursos, podendo servir para manter o poder de compra ou, até mesmo, contribuir no crescimento patrimonial. Não obstante, com base naquilo que acreditamos e seguimos dentro da SOMMA Investimentos, a estruturação de um Portfólio de Investimentos diversificado é extremamente importante e necessária para que os riscos possam ser minimizados e os retornos potencializados. Dessa forma, ao estruturar uma carteira de investimentos, devemos levar em conta o Perfil do Investidor, prazo para os seus investimentos e a forma como cada produto se comporta em relação aos outros que estão na carteira, visando com isso, alcançar os objetivos propostos.

O que é um Portfólio de Investimentos e por que ter um?

De maneira geral, é a combinação de diversos produtos financeiros visando alcançar os objetivos propostos. Esses produtos podem ser desde Fundos de Renda Fixa até ações ou Fundos de Ações. Dessa forma, ao adquirir diversos ativos, o investidor diminui o risco de perder dinheiro dado que, caso um investimento vá mal, os outros podem compensar, além de que ele consegue ter produtos com liquidez diferente. Nesse sentido, a diversificação pode acontecer entre classes de ativos, ou seja, entre alocação em Renda Fixa, Multimercado, Ações, Fundos Imobiliários, entre outros, ou entre produtos dentro dessas classes, como é o caso de ter diversas ações dentro da classe de Ações.

Como faço para montar uma carteira diversificada?

Com tudo o que já comentamos, você deve ter percebido que a forma mais segura para investir é diversificando. Porém, para além de colocar o seu dinheiro em diversos produtos, existem outras informações que devem ser observadas. Vamos falar um pouco sobre cada uma abaixo.

1) Estabeleça seu Perfil de Investidor

Essa é a principal e primeira etapa. Para conseguir estabelecer qual o seu Perfil de Investidor, você pode recorrer aos diversos testes disponíveis na internet, mas, em essência, você deve pensar no seu apetite a risco, ou seja, como você reage com a oscilação dos seus investimentos. Dessa forma, entendendo sua capacidade de tomar risco, você poderá começar a pensar na estruturação da sua carteira adequando-a ao quanto deseja que ela varie ao longo do tempo. Importante ressaltar que o Perfil muda ao longo do tempo, podendo, quando jovem, o investidor ser considerado Arrojado, porém, ao se aposentar, migrar seus investimentos para ativos que não variem tanto visando viver do valor alcançado.

2) Defina os objetivos com seus investimentos

Sabendo do seu Perfil de Investidor, partimos para entender os motivos de investir e o que se pretende alcançar com eles. Dessa forma, podemos estruturar de forma satisfatória a carteira visando alcançar o que foi definido anteriormente. Além disso, é importante saber para que está investindo, dado que, dependendo o projeto, será necessário adequar a escolha dos produtos à liquidez necessária, uma vez que se o investidor utilizará os recursos daqui 1 mês, não faz sentido colocar em uma LCA  com vencimento em 5 anos, dado que, dessa forma, ele ficaria sem ter o acesso ao valor que precisa. Portanto, é de extrema importância ter objetivos definidos antes mesmo de estruturar a carteira.

3) Defina a alocação dos recursos visando diversificar o risco

Essa é, inicialmente, a última etapa. Aqui, é importante pensar em como serão compostas as principais classes de ativos visando alcançar o objetivo definido no passo anterior e o nível de risco suportado pelo investidor compreendido no primeiro passo. A composição para cada Perfil de Investidor não é unânime e varia de acordo com as suas necessidades, porém, de forma geral, quando pensamos em carteiras que irão ter diversas classes de ativos com produtos diferentes, estudar a correlação entre eles é uma forma interessante de ver quão bem montado o portfólio está.

Abaixo, para finalizar a publicação de hoje, traremos alguns casos exemplificativos para entendermos um pouco como podemos pensar a montagem de portfólio.

Caso A:

Um investidor de 30 anos possui 600 mil reais investidos em um CDB do seu banco, possui diversos bens e pretende, com esse valor, montar uma carteira que aumente o potencial de retorno acima da inflação, não se importando com variações no curto prazo.

Estruturação de Carteira: Nesse caso, podemos avaliá-lo como um investidor Arrojado. Dessa forma, poderíamos montar uma carteira com exposição pequena a ativos de Renda Fixa e maior à Fundos Multimercado, Fundos de Ação, Ouro, Criptomoedas, Investimentos no Exterior, entre outros, visando aumentar o potencial de retorno do investidor.

Caso B:

Um investidor aposentado que juntou, ao longo da vida, um patrimônio de 3 milhões em aplicações financeiras, além de imóveis e carros. A intenção dele é viver dos seus investimentos, portanto ele almeja que tenha um retorno que cubra a inflação, porém sem tomar muito risco, além de poder resgatar anualmente o valor das suas despesas.

Estruturação de Carteira: Podemos avaliá-lo como um investidor Conservador. Portanto, podemos pensar em uma alocação grande em Títulos Públicos, especialmente os com Cupons Semestrais, além de Fundos de Crédito Privado e Debêntures Incentivadas. Dessa forma, conseguimos manter o poder de compra do investidor e receber semestralmente cupons dos investimentos.

Tendo em vista tudo o que comentamos até aqui, acreditamos que tenha ficado claro a importância de estruturar um Portfólio de Investimentos diversificado para conseguir alcançar os seus objetivos. Diversos assuntos mencionados aqui, como o Perfil do Investidor e as classes de ativos, já foram comentados de forma mais detalhada em outras publicações em nosso blog. Dessa forma, se restou alguma dúvida, estamos à disposição para saná-las ou, então, ajudar você na montagem da sua Carteira de Investimentos. Até o próximo post!

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