
Gestão especializada em fundos estruturados, voltada
a empresas e projetos direcionados à expansão de
negócios e novos investimentos.
CRI (Certificado de Recebível Imobiliário)
CRA (Certificado de Recebível do Agronégocio)
Debênture Incentivada
FIDC (Fundo de Investimento em Direito Creditório) Proprietário
FII (Fundo de Investimento Imobiliário)
A cessão de recebíveis ao FIDC é tratada como venda de ativos, gerando liquidez sem elevar o passivo e melhorando os indicadores financeiros.
Por ser uma operação mercantil, e não uma operação de crédito bancário, a cessão de recebíveis ao FIDC é isenta de IOF, reduzindo o custo das antecipações de curto prazo.
Com tributação diferenciada, o FIDC permite que empresas no lucro real considerem o deságio da cessão como despesa financeira, reduzindo a base de cálculo de IRPJ e CSLL.
Conforme a estrutura da operação (com ou sem regresso), é possível transferir total ou parcialmente o risco de inadimplência dos sacados aos investidores do fundo.
Na visão de negócios, um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é um instrumento financeiro destinado às empresas de lucro real e que permite a transformação dos seus recebíveis futuros em recursos imediatos. Funciona como uma estrutura financeira que adquire direitos creditórios (duplicatas, cheques, contratos comerciais, entre outros) e emite cotas para investidores. Esta modalidade representa uma alternativa sofisticada às linhas de crédito tradicionais.
A estruturação de um FIDC envolvem alguns participantes, cada qual com sua responsabilidade e função, como por exemplo:
Gestor do Fundo: realiza a gestão ativa do patrimônio do fundo, incluindo a seleção de investimentos, compra e venda de ativos e, definição de estratégias de investimento.
Administrador Fiduciário: cuida da parte operacional e regulatória, prestando contas e divulgando informações aos cotistas.
Custodiante: guarda os ativos do fundo e executa a liquidação das operações.
Cedente: empresa que vende produtos ou serviços a prazo e cede seus recebíveis ao fundo.
O FIDC é um instrumento estratégico para empresas, que ajuda na otimização de recursos, rentabilidade e eficiência tributária da instituição. Entre os benefícios, de estruturar um FIDC, estão:
Centralização de caixa: melhora o controle financeiro e a gestão de recursos da empresa.
Retorno financeiro para o empresário: possibilita transformar recebíveis em ganhos antecipados, ampliando o fluxo de caixa.
Eficiência tributária: permite estruturações que otimizam a carga tributária, aumentando a rentabilidade das operações.
Captação de recursos para a empresa: a estruturação de um FIDC permite à empresa diversificar suas fontes de financiamento, reduzindo assim sua dependência de empréstimos bancários ou outras formas tradicionais de financiamento. Isso pode aumentar a flexibilidade financeira e reduzir o risco financeiro da empresa.
Financiamento de clientes e fornecedores: fortalece a cadeia de negócios, permitindo melhores condições comerciais e sustentando o crescimento.
No caso de um FIDC Proprietário, a empresa (ou grupo) cria um fundo exclusivo que capta recursos ou estrutura suas operações de recebíveis para uso próprio. Por exemplo: a empresa cede seus direitos creditórios (ou de seus clientes/fornecedores) para o fundo — que é “proprietário” no sentido de que a empresa pode atuar como cedente e/ou como cotista subordinado do fundo.
Para o FIDC Proprietário, a empresa pode estruturar recebíveis que são originados por seu próprio negócio ou por sua cadeia de clientes/fornecedores. Exemplos:
Existem as cotas sênior e as cotas subordinadas: normalmente a empresa ou os sócios ficam com a cota subordinada júnior, que assume o maior risco da carteira e pode gerar rentabilidade adicional, enquanto a cota sênior, com prioridade no recebimento, menor risco e taxas pré-definidas, normalmente é a utilizada para captação de recursos no mercado, oferecendo mais segurança aos investidores.
Entre as vantagens estão:


